Tic...tac...tic....tac...
...O pendulo do relógio se move...
Tic...tac...tic...tac...tic...tac...Blem!!!
Soa a meia noite.
O mostrador do relógio,
Tão empoeirado,
Tão esfolado,
Mal dizem as horas,
Mal dizem as boas novas,
Mais uma hora,
E estamos vivos!
Ranger de engrenagens,
Moldura de madeira,
Números antigos,
Apagados,
Ponteiros de ferro,
Enferrujados.
Odiado por muitos,
Como se fosse um perseguidor,
O escravizador do tempo.
Mas todos se esquecem,
Que nos foi mesmos que inventamos o relógio,
E que o relógio,
A tempo algum controla,
Pois também é escravo dos dias,
Que pouco a pouco o consomem
Em ferrugem e cupins.